Evitar beijinhos e apertos de mãos para previnir gripe suína
Risco de pandemia de gripe suína modifica a etiqueta
Conter o espirro, lavar as mãos com frequência ou tentar não apertar as mãos e trocar beijos a toda hora: a OMS (Organização Mundial da Saúde) acrescentou novos itens aos códigos de conduta social para evitar uma pandemia (epidemia generalizada) da chamada gripe suína --o nome oficial é influenza A (H1N1).
Esses gestos cotidianos são básicos para as medidas de prevenção recomendadas pela OMS diante do novo vírus da gripe e são considerados pelos especialistas como essenciais e muito eficazes para conter a propagação.
Em meio a essas recomendações, a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, anunciou que ter desistido do costume de trocar três beijos ao encontrar uma pessoa. "É para mostrar que é preciso dar atenção a questões de higiene pessoal", afirmou, depois de ter colocado o mundo em estado de alerta 5 ante um risco iminente de epidemia, em escala de 1 a 6.
Como ela, o pessoal da agência foi convidado a evitar, ao menos por ora, trocar beijinhos ou apertar as mãos. A medida foi ampliada a todo o pessoal da ONU (Organização das Nações Unidas) em Genebra, onde milhares de pessoas de todas as nacionalidades se cruzam nos corredores, salões de reunião, escritórios e cafeterias. A única exceção à restrição do aperto de mãos é durante as reuniões diplomáticas, onde as boas maneiras são aplicadas dentro de uma condição de "boa higiene respiratória".
Lavar as mãos com frequência ao longo do dia diminui o risco de pegar o vírus e transmiti-lo a alguém, insiste. No que diz respeito às máscaras higiênicas, a OMS recomenda que sejam usadas pelos doentes e pelas pessoas que atendem esses pacientes. "Não há necessidade de usar a máscara se não estiver doente", afirmou a porta-voz.
A organização recomenda que os doentes com sintomas da doença evitem viajar e recorram imediatamente a um médico. "Se você estiver doente, se tiver algo parecido com gripe suína, é mais prudente ficar em casa até que melhore", aconselhou o médico da OMS, Keiji Fukuda.
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