Tamiflu só chega às farmácias após demanda do ministério ser atendida
da Agência Brasil
O medicamento Tamiflu só vai chegar às farmácias e drogarias depois que a demanda feita pelo Ministério da Saúde for atendida.
A informação foi divulgada pelo próprio laboratório produtor do medicamento, que afirmou ainda que a prioridade no abastecimento para o governo em situações de emergência segue orientação da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Por meio de nota, o laboratório explicou que, em momento algum, o Tamiflu foi recolhido de farmácias e drogarias. O estoque antigo, segundo ele, apenas deixou de ser reposto na rede privada em decorrência da pandemia da gripe suína --como é chamada a gripe A (H1N1).
A capacidade de produção do remédio, de acordo com a empresa, já foi ampliada com o objetivo de suprir estoques adicionais. A meta é alcançar um total de 36 milhões de kits produzidos por mês.
Na última quinta-feira (4), o diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, Eduardo Hage, rebateu as críticas de que a pasta tenha concentrado toda a produção e alegou que o medicamento só não chegou aos estabelecimentos comerciais porque não havia estoque para suprir a demanda.
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha o vírus, e examinada em laboratório.
O tratamento precoce com os antivirais Tamiflu ou Relenza pode ajudar a reduzir a gravidade e a duração da infecção, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).
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