Jornais do Azerbaidjão (Blog N. 46 do Painel do Coronel Paim) - Parceria: Jornal O Porta-Voz

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Cachorro de N.York é o primeiro infectado pela gripe A nos EUA

Nova York, 22 dez (EFE).- Um cachorro de 13 anos da cidade de Bedford Hills, no estado de Nova York, se tornou o primeiro cão do país a ser infectado pelo vírus da gripe A, informou hoje a Associação Nacional de Veterinários (AVMA, na sigla em inglês).

Segundo os diretores da associação, que agrupa os veterinários de todo o país, o animal já está em casa, embora tenha passado dois dias em um hospital para animais.

Também foi informado que o cão, internado no último dia 13, pertence a uma pessoa quem, uma semana antes, havia sido diagnosticada com a mesma doença.

Quando foi levado para o veterinário, o cachorro apresentava sintomas como febre alta, tosse seca, cansaço e falta de apetite. Só depois de vários exames é que os profissionais que atenderam o animal chegaram ao diagnóstico da gripe A.

A AVMA explicou que os resultados das análises, realizadas em laboratórios do estado de Nova York, revelaram que o cachorro não tinha o vírus da gripe canina (H3N8), mas o da gripe A que atinge os humanos (AH1N1).

Para se certificar do resultado, os veterinários encarregados do caso enviaram mostras à Universidade de Iowa, que confirmou o diagnóstico.

O cão infectado se recupera bem em casa. De acordo com a AVMA, em breve ele se submeterá a novos exames.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Jovem será vacinado contra gripe suína


15/12 - 11:21 - Agência Estado

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O Ministério da Saúde anunciou ontem que adultos jovens e saudáveis, na faixa dos 20 aos 29 anos, serão vacinados contra o vírus da Influenza A (H1N1), popularmente conhecida como gripe suína, entre março e abril do próximo ano, naquela que deverá ser uma das maiores campanhas de imunização já registradas no País. Entre os idosos, somente os com doenças crônicas, como diabetes e problemas cardíacos (as chamadas comorbidades), deverão receber a imunização.

Já os idosos saudáveis continuarão a receber apenas a vacina contra a gripe sazonal, que já é fornecida todos os anos.

Outra novidade é que indígenas também farão parte do grupo prioritário para a imunização contra a gripe suína. A pasta confirmou ainda que profissionais de saúde, grávidas, pessoas de todas as faixas etárias que apresentem comorbidades e crianças de 6 meses a 2 anos deverão ser priorizadas, conforme vinha anunciando.

Segundo o diretor de Vigilância Epidemiológica do ministério, Eduardo Hage, foram reservadas 83 milhões de doses para a megavacinação, sendo que 50 milhões, o maior quantitativo, para adultos jovens e saudáveis dos 20 aos 34 anos. “Muitos países não ofertaram vacina para essa população”, disse o diretor, durante simpósio sobre a pandemia organizado pelo governo paulista.

Ele explica que os jovens dos 20 aos 29 anos serão necessariamente cobertos em todo o País, mas em cada região a cobertura poderá variar nessa população, chegando aos 34 anos, por exemplo, caso essa faixa demonstre ser vulnerável. Hage destacou ainda que as prioridades foram definidas com base em reuniões científicas com especialistas de todo o mundo e discussões com representantes das principais especialidades médicas.

O diretor disse que a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que os produtores poderiam optar por produzir uma das duas vacinas contra gripe para idosos: trivalente (que protegesse contra o vírus pandêmico da gripe e outros dois circulantes) ou bivalente (sem o vírus pandêmico). A pasta optou pela bivalente para que o Instituto Butantã, principal produtor público do País, pudesse usar as cepas do H1N1 na fabricação da vacina contra a gripe suína para quem corre maior risco.

“A população acima de 60 anos teria imunidade, seja porque os mais idosos tiveram contato anterior com o vírus H1N1 ou pela vacinação sazonal”, alegou. Não foi decidido se os idosos poderão receber as duas vacinas. “Há possibilidade de que uma interfira na outra.” O diretor destacou, no entanto, que a prioridade aos cidadãos que tenham comorbidades permitirá que parte dos idosos seja imunizada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

AE

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Tamiflu só alivia sintomas da gripe, diz estudo


São Paulo - Há poucas evidências de que o medicamento oseltamivir (nome comercial Tamiflu), usado contra a gripe, consiga impedir complicações em pessoas saudáveis que contraem a doença sazonal, concluiu um grupo de especialistas independentes em artigo publicado ontem na respeitada revista científica British Medical Journal (BMJ). A Roche, fabricante do remédio, não disponibilizou ao público parte dos estudos realizados, alertaram ainda os cientistas, que mostram que o medicamento apenas reduz em um ou dois dias os sintomas.

O trabalho aumenta a polêmica sobre se vale a pena os governos investirem grande quantidade de recursos públicos na compra da droga durante epidemias de gripe e sobre os seus riscos. "Governos gastaram bilhões de dólares num remédio que a comunidade científica se vê agora impossibilitada de avaliar", disse Fiona Godlee, editora da BMJ.

Em setembro deste ano, outro painel de especialistas, este a serviço do governo inglês, também questionou, em artigo publicado na revista The Lancet Infectious Diseases, o valor clínico da medicação e de sua concorrente, o zanimivir (Relenza), destacando que era melhor investir em vacinas. Não concluiu, porém, sobre o efeito em relação às complicações, mas sobre a redução de sintomas da gripe. No Brasil, um estudo preliminar do governo do Rio Grande do Sul também questionou a eficácia em pacientes graves.

O grupo independente responsável pelo novo estudo é vinculado à Colaboração Cochrane Review, organização não governamental que revisa informações de saúde. Na análise, foram considerados artigos já publicados e que avaliaram o uso do Tamiflu contra a gripe sazonal em adultos saudáveis. Segundo os especialistas, as conclusões também trazem dúvidas sobre o uso da droga contra a gripe suína. "O estudo não mudará nossas recomendações", disse Charles Penn, expert da Organização Mundial de Saúde (OMS). As informações são do Jornal da Tarde.