Jornais do Azerbaidjão (Blog N. 46 do Painel do Coronel Paim) - Parceria: Jornal O Porta-Voz

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Cuidados com o meio ambiente ajudam a combater a dengue

por Portal BrasilPublicado: 04/02/2011 16h31Última modificação: 28/07/2014 12h54
A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Cuidar do meio ambiente é uma forma de conter a reprodução do mosquito Aedes aegypti, que transmite a doença para de 50 a 100 milhões de pessoas por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O Ministério do Meio Ambiente é membro do Grupo Interministerial, criado por determinação da presidenta Dilma Rousseff para executar, de forma integrada, ações de combate à doença em todo o País.
Por isso, o ministério apoia o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e órgãos ambientais de meio ambiente na capacitação em manejo adequado dos resíduos sólidos urbanos. A ideia é que se faça a destinação correta do lixo, separe cada tipo de material e mande os rejeitos para o aterro sanitário. Essas ações já estão previstas na Política Nacional de Resíduos Sólidos, que prevê o fim de lixões e o início da coleta seletiva de resíduos até 2014.
Um dos grandes problemas da dengue é que o mosquito se reproduz facilmente em qualquer recipiente com água armazenada. Assim, um copo de iogurte no lixão com água parada já serve de criadouro do Aedes aegypti. Com a destinação correta, o copo de iogurte pode ser reciclado, protegendo o meio ambiente e melhorando a renda dos catadores de lixo.
O pneu descartado de qualquer maneira no meio ambiente é outro grande problema para o aumento do número de casos de dengue no País. Em 2010 foram registradas infecções em  4.007 municípios infestados por Aedes Aegypti.
Para resolver os problemas dos pneus descartados em qualquer lugar, a partir de abril indústrias e  importadores do produto devem informar ao Cadastro Técnico Federal (CTF) de Atividades Potencialmente Poluidoras, do Ministério do Meio Ambiente, a destinação das carcaças inservíveis devolvidas pelos consumidores. Quem não fizer estará sujeito a multa de até R$ 100 mil. 
O ministério lembra que para o sucesso da norma é preciso que o consumidor participe e devolva o pneu inservível ao comerciante. Assim, a prevenção e as medidas de combate à dengue conta com a participação e a mobilização de toda a comunidade. A partir da adoção de medidas simples, protege o meio ambiente e interrompe o ciclo de transmissão e contaminação da dengue.
 

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Dengue aumenta quase 60% em todo o país; Sudeste lidera casos


Unidade específica para atendimento a pacientes com suspeitas da doença começou a funcionar ontem
Categoria: Geral


    EMERGÊNCIA - Atendimento na unidade especializada é das 7h às 19h - Paulo Cansini
    EPIDEMIA - Morador do César Almeida tem três, dos seis familiares, com sintomas - Paulo Cansini
    - Thiago Kawaguti

EMERGÊNCIA - Atendimento na unidade especializada é das 7h às 19h - Paulo Cansini

CARLOS RODRIGUES



De acordo com dados oficiais da Secretaria Municipal de Saúde, até sexta-feira (6), Marília apresentava 1.414 casos confirmados da doença e duas mortes suspeitas, sob investigação. Para desafogar os atendimentos dos PAs das zonas norte e sul da cidade, começou a funcionar ontem, na rua Nove de Julho, ao lado da UBS (Unidade Básica de Saúde), a unidade especial de atendimento a pacientes com sintomas da doença. 

Pelo menos cem pessoas aguardavam atendimento na tarde de ontem. A unidade especializada funciona das 7h às 19h. Uma grande sala de hidratação, onde é aplicada soroterapia, foi improvisada para receber até 100 pacientes. Outros dez podem ser atendidos em macas. Um consultório médico funciona no local, preservado por um biombo.

O secretário de saúde, Luiz Takano, e coordenadores da pasta, transformaram o local em um verdadeiro Quartel General contra a dengue. Da unidade, saem determinações na tentativa de tornar mais ágil o atendimento e direcionar o fluxo de pacientes.

A coordenadora de Atenção Básica da Secretaria de Saúde, Fabiane Fernandes dos Santos, explica que qualquer pessoa pode ir diretamente à unidade, porém o objetivo é atender os pacientes com sintomas mais severos. Por isso, ela pede que os pacientes priorizem as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e USFs (Unidades de Saúde da Família).

“Aqui temos estrutura para atender quem está com sintomas mais severos, que precisa tomar soro, por exemplo. Quem tiver com os sintomas mais brandos pode ser atendido mais rapidamente e liberado em uma unidade perto de casa”, afirma.

Na tarde de ontem, a comerciante Vânia Silveira Alves levou à unidade especializada o pai e a irmã, moradores no César Almeida (zona norte). Ela conta que das seis pessoas que residem na mesma casa, três estão com sintomas e uma já teve a doença confirmada.

“Eu moro em Gália e vim para Marília ajudar, porque metade da família está doente”, afirma a acompanhante, que teve o pai atendido após cerca de duas horas.

A coordenadora explica que as consultas são realizadas com critério e a soroterapia leva tempo, por isso é fundamental que as pessoas na fila compreendam a espera.

“É muito importante que esse atendimento seja feito de forma tranquila, com a reidratação necessária e possamos minimizar os riscos de complicações”, disse.

O vereador José Bassiga da Cruz, o Goda (PHS), também procurou a unidade, na tarde de ontem, com sintomas de dengue. Ele aprovou a implantação do serviço, mas sugeriu a ampliação do número de profissionais. Se confirmado, será o terceiro vereador a ser diagnosticado com dengue.

NOVA MORTE

A secretaria municipal de Saúde informou, por meio da assessoria de imprensa da Prefeitura, que a morte de uma mulher de 61 anos, na última sexta-feira (6), ainda está sob investigação. A moradora da zona sul teria morrido após passar por atendimento em uma UBS (Unidade Básica de Saúde) e ser liberada. A primeira morte, da professora Lucilia Coelho de Oliveira, 78 anos, ocorreu dia 26 de janeiro e também está sob investigação.



Sudeste concentra metade dos casos

No mês de janeiro, foram registrados quase 41 mil casos de dengue em todo o Brasil. Mais da metade na região Sudeste do país. O número corresponde a um aumento de 57,2% em relação aos registros ocorridos no mesmo período do ano passado, quando foram notificados cerca de 26 mil casos.

Os dados foram divulgados sábado pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, durante o Dia D de mobilização contra a dengue.



Para intensificar as medidas de prevenção e controle da Dengue, o Ministério da Saúde repassou recurso adicional de 150 milhões aos estados e municípios brasileiros e elaborou planos nacionais de contingência.



Trabiju (SP) tem a maior incidência

Trabiju (206 km de Marília), uma cidade pequena no interior de São Paulo, com pouco mais de 1,6 mil habitantes, tem a maior incidência de dengue do país. De cada quinze moradores, um já foi diagnosticado com a doença. Os dados são do balanço do Ministério da Saúde. Em todo o Brasil, o número de casos de dengue em janeiro cresceu mais de 57% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram mais de 40 mil notificações. No estado de São Paulo, a situação é ainda mais crítica. Os registros aumentaram oito vezes. São mais de 17,6 mil. Em Trabiju, são 111 casos para uma população de 1650 habitantes. Para complicar, Trabiju só tem um centro de saúde, que fecha as portas no fim de semana.



Crise hídrica eleva o risco da doença

Quem armazena água por causa da seca deve tomar cuidado para que seus depósitos não virem criadouros de mosquitos transmissores. A crise hídrica em São Paulo pode elevar o número de casos de dengue no estado. Eles “explodiram” no início deste ano, e a falta da água pode agravar ainda mais esse cenário. O surto levou alguns municípios a cancelar as festividades de Carnaval e a adotar o uso de drones no combate à doença.



Algumas cidades do interior como Guararapes, Penápolis, Neves Paulista, Catanduva,  Tanabi e Marília já decretaram situação de emergência. Eliminar criadouros evitando o acúmulo de água parada e tampando depósitos de água continua sendo a única maneira de evitar epidemias da doença.



90% dos criadouros estão nas residências

De acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a crise hídrica registrada em alguns estados brasileiros é um dos principais motivos da multiplicação dos casos de dengue, na medida em que a população das regiões atingidas pela estiagem acaba estocando água de forma inadequada. Ele diz ainda que 90% dos criadouros estão nas residências e que a participação popular é essencial para eliminar o mosquito.

Dados do governo federal mostram que, no mês passado, foram registrados 40.196 casos notificados de dengue no Brasil. No mesmo período do ano passado, haviam sido registrados 26.017 casos.

Arthur Chioro adverte que o armazenamento de água nas residências sem a devida proteção eleva o risco de depósito da larva do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue e do vírus chikungunya, que provoca sintomas parecidos com os da dengue, porém, mais dolorosos.

Na avaliação por unidades da federação, o estado que proporcionalmente registrou a maior elevação dos casos de dengue em janeiro foi o Acre. Lá, 2.673 pessoas foram diagnosticadas com a doença, o que equivale a 338,3 casos a cada 100 mil habitantes. Somente no município acreano de Cruzeiro do Sul as autoridades

domingo, 8 de fevereiro de 2015


Casos de dengue crescem em 2015, mas número de mortes cai


Agência Brasil
O mosquito Aedes aegypti é o transmissor
O mosquito Aedes aegypti é o transmissor
O número dos casos de dengue em janeiro de 2015 superou em 57,2% os casos do mesmo período do ano passado. De acordo com o Ministério da Saúde, foram quase 41 mil casos este ano contra 26 mil em janeiro de 2014. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, considerou a escassez de água um dos fatores determinantes para o aumento dos casos.
“A falta de água que acontece em muitas partes do país e faz com que as pessoas armazenem a água em condições não adequadas, sem a devida proteção. Isso, sem dúvida nenhuma, é um dos fatores desencadeantes”. Chioro, no entanto, ressaltou que outras regiões, que não sofrem com falta de água, também registraram mais casos de dengue. “Portanto, não dá pra brincar. É preciso que cada um faça sua parte”.
Apesar do aumento nos casos, o número de mortes pela dengue apresentou forte queda. Se em janeiro de 2014 houve 37 mortes, no mesmo período de 2015 esse número caiu para seis. “Isso significa que os nossos serviços de saúde, médicos, enfermeiros e demais profissionais estão atentos aos sinais de agravamento: isso é decisivo para não deixar que as pessoas morram de dengue”, avaliou Chioro.
Além disso, os casos denominados como “dengue com sinais de alarme”, quando a doença tem mais chance de se agravar, também caíram. A redução foi de 80,8%, com 402 registros em janeiro de 2014 e 77 registros no ano seguinte. Os casos graves, por sua vez, caíram de 49 para 14.
O ministro esteve hoje (7) em Valparaíso, em Goiás, para a campanha de mais um dia de mobilização contra a dengue e chikungunya, o chamado Dia D. O ministro, junto com o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, visitaram duas casas e verificaram se havia possíveis criadouros do mosquito.
“As garrafas estavam pra baixo, os brinquedos não estavam espalhados no quintal, a caixa d'água estava bem fechadinha. Ela é uma cidadã que vem fazendo sua parte. Mas não adianta ela fazer a parte dela e o vizinho não fazer a dele”, disse o ministro, após visitar a casa de Maria José da Silva, moradora do Céu Azul, em Valparaíso.
Em frente às casas visitadas pelo ministro, a prefeitura de Valparaíso montou vários estandes para mobilizar a população sobre os cuidados para prevenir a dengue e chikungunya. Cartilhas e orientações estavam disponíveis para os moradores da região. Além disso, nutricionistas, pediatras, nutricionistas, oncologistas e outros profissionais de saúde também estiveram lá para atender a quem precisasse.
A professora Antônia de Oliveira aproveitou a oportunidade para buscar os atendimentos de que precisava. “Vim aqui hoje porque não tive tempo durante a semana. Aproveitei para medir a glicose, glicemia, pra ver como está. Fui atendida rapidamente. Falei com a doutora e ela já me deu encaminhamento de que eu precisava. Estou satisfeita”.
Fonte: Agência Brasil

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sábado, 7 de fevereiro de 2015

MS tem aumento de 213% no número de casos de dengue em janeiro

Estado registrou 1.124 casos da doença no primeiro mês do ano.
Em número de casos foi o oitavo do país, segundo o ministério.

Anderson Viegas Do G1 MS
Mato Grosso do Sul registrou um grande aumento no número de casos de dengue em janeiro (Foto: Reprodução/TV Morena)Mato Grosso do Sul registrou um grande aumento no número de casos de dengue em janeiro
(Foto: Reprodução/TV Morena)

Mato Grosso do Sul contabiliza um aumento de 213% no número de casos de dengue em janeiro de 2015 frente ao mesmo período de 2014, saltando de 359 registros para 1.124, segundo balanço divulgado neste sábado (7), pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, durante o dia D+1 de mobilização contra a dengue e chikungunya, realizado na cidade de Valparaíso, em Goiás.
O índice do estado está bem acima do aumento registrado em âmbito nacional, que foi de 57,2%, segundo o ministério. No país, o número de casos da doença passou, na comparação dos primeiros 31 dias de 2014 e 2015, de 26.017 ocorrências para 40.916.
Ao comentar o aumento de casos em todo o Brasil, o ministro da saúde disse que os números representam um alerta à população e aos gestores de que é preciso ficar atento e reforçar as ações de prevenção. “Precisamos focar nas medidas de prevenção, eliminando os criadouros do mosquito transmissor da doença,  o Aedes aegypti”, afirmou.
Em janeiro de 2015, conforme os dados do ministério, o estado registrou o oitavo maior número de casos de dengue de todo o país. Em quantidade de registros, Mato Grosso do Sul ficou atrás apenas de: São Paulo (17.612), Goiás (6.386), Minas Gerais (2.750), Acre (2.673), Paraná (1.950), Rio de Janeiro (1.605) e Ceará (1.178).
A média de casos registrados no estado neste primeiro mês do ano foi de 36,25 por dia, o equivalente a 1,51 por hora.
O ministério apontou ainda que, em janeiro de 2015, dos 20 municípios do país com maior incidência da doença, ou seja, número de casos por 100 mil habitantes, dois são de Mato Grosso do Sul, Selvíria, em oitavo, com taxa de incidência de 2.127,0 e Iguatemi, em 16º, com o percentual de 1.306,8.
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